Ao lado temos um mapa apresentando as Nações Indígenas e os seus territórios antes da conquista e extermínio promovido pelos europeus. Não custa lembrar a responsabilidade de Franceses, Espanhóis e Ingleses no processo. Do mesmo modo, os americans, após o processo de Independência e a consequente formação dos Estados Unidos, ampliou os seus interesses para o resto do continente. A Marcha para o Oeste esteve sempre acompanhada de histórias de massacres e usurpação territorial.
O chamado Comércio Triangular desenvolveu-se de forma inesperada nas 13 colônias, visto que, a impossibilidade da Metrópole, Inglaterra gerenciar com eficácia a fiscalização e manutenção do monopólio comercial, acabou criando condições favoráveis para a prática de um comércio mais amplo e livre nas áreas que deveriam, então, comportar-se como Colônias Inglesas. Quando os conflitos políticos são resolvidos na Inglaterra, as intenções de organizar a exploração colonial acaba motivando a luta de Independência das 13 Colônias.
O Expansionismo Imperialista é um dos pilares fundamentais da política estadunidense desde a sua origem. A gana por acumular mais territórios, as gentes e o poder político sobre as mesmas seria melhor organizada por Doutrinas e Princípios, tais como representaram, a Doutrina Monroe e o Destino Manifesto. Estas seriam complementadas por políticas que tornavam legais a expulsão da população nativa das terras com as quais estava ligada há milênios. A Lei de Remoção dos Índios (1830) e o Homestad Act (1862) são exemplos característicos de como um Estado controlado por uma minoria racista é capaz de organizar leis completamente nocivas a todos(as) aqueles(as) que não consideram como os seus iguais.
A Marcha para o Oeste não seria interrompida com a simples chegada à costa oeste. Ela se estenderia, da segunda metade do século XIX e por parte do XX, em uma nova área, no caso a região do Pacífico.
Link sobre algumas nações indígenas da América do Norte: https://www.pinterest.com/pin/282249101616673852/
A autoria dos textos acima são de Alek Sander de Carvalho. É permitido o uso não comercial desde que citada a fonte.
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